sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

[re] COMEÇO...

Estive pensando no tem a do texto com o qual iniciaria o meu blog. Vieram-me à cabeça algumas opções... Poderia falar sobre mim ou sobre o modo como vejo a vida. Ou talvez sobre minhas angústias, meus medos, minhas incertezas, minhas expectativas, ou até mesmo sobre meus relacionamentos frustrados. Logo de cara desconsiderei todas aquelas opções. Não sabia ao certo o que me inspirava a escrever naquela noite. Achava ousado demais escrever de mim ou de minhas convicções e pouco prudente escrever sobre minhas angústias, medos, incertezas e expectativas. Então, sobre o que escreveria? Sobre meus relacionamentos frustrados? Não; previsível demais. Afinal, esse é o tema preferido da maioria. Mas por que não ser ousado, por que não ser imprudente, por que não ser previsível se o que eu queria mesmo era escrever? A única coisa pela qual eu realmente prezava naquele momento era a originalidade. Queria inovar, queria ser eu mesmo, queria a minha identidade naquelas folhas. Então, decidi começar. Comecei a escrever sobre o que eu estava sentindo naquele momento. E o que eu sentia, era sede. Sede de mudança. Analisava minha vida e constatava a bela porcaria em que eu estava me tornando. Foi como se por um momento, eu pudesse resgatar um pouco de mim mesmo. Era como se eu analisasse de fora. Não acreditava ser eu. E ao mesmo tempo, eu nunca havia sido tão eu. Parecia estar em estado de transe. Percebia coisas, antes imperceptíveis. Via a fragilidade da linha que separava o querer, do fazer. Via que minha mente não estava em sintonia com o meu corpo. Minha mente caminhava em uma direção, e meu corpo na direção oposta. Achava resposta para as perguntas mais pertinentes. Via que a possibilidade de eu funcionar naquelas condições era quase nula. Precisava fazer alguma coisa, mas não sabia o que. Então resolvi me desafiar, estabelecer metas, rever conceitos e preconceitos. Iniciar uma etapa de transição na minha vida. Por conseguinte, pensei na fase em que eu estava vivendo, ou começaria a viver. Percebi um recomeço. Eu tinha a oportunidade de recomeçar. Percebi o quão valioso era tudo aquilo. Por isso hoje, começo muitas coisas em minha vida. Começo uma vida mais consciente, com novas convicções, novas opções, novos sonhos, novos objetivos, novas estratégias, e principalmente, começo meu novo blog: [re] COMEÇO.

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